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  • @joeljuca@lemmy.eco.br, não sei porque não achei mais teu comentário. Mas aí vai a resposta:

    A filosofia Unix é a de um sistema composto de ferramentas dedicadas a uma tarefa, configuráveis por arquivos de texto simples, capaz de executá-la bem, e de ser combinadas com outras ferramentas pra trabalhos mais complexos.

    O system d é um monolito (modular na hora de compilar, mas é um bloco depois de pronto) que faz tudo, não interopera com quase nada, e usa arquivos binários pra configuração e para log. (Esse último ponto quase me faz procurar uma distro sem ele. Ter que ter um system d funcional pra conseguir ler um system log é de cair o cu da bunda.)

    É a coisa menos Unix possível que poderia ter sido feita pra resolver os problemas que ele resolve.


  • Paula_Tejando@lemmy.eco.brtoLinux Brasil@lemmy.eco.brsistema sem systemd
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    1 day ago

    Eu acho bom que existe pra não ter uma monocultura. Acho o system d um tapa na cara da filosofia Unix. Mas não a ponto de escolher minha distribuição a partir disso.

    É um negócio totalmente invisível pra mim, e tem que ser pra maior parte das pessoas mesmo. O Mint usa system d, e eu nem vejo.

    O sucesso dele veio porque atendia necessidades em aberto. A arquitetura e interface são meio escrotas. Mas é tipo a história do Linux. Todo mundo tava usando BSD, que é um puta sistema, aí aconteceu algo (no caso o processo da AT&T) e o Linux saiu na frente por falta de competidor. O system d disparou na frente e os outros projetos estão definhando. Aí GNOME e KDE praticamente dependendo do system d tão cavando a cova do init e rc.D.




















  • A promessa de que a privatização melhoraria a qualidade dos serviços não se concretizou. No setor de telecomunicações, os consumidores enfrentam tarifas altas e serviços de baixa qualidade, especialmente em áreas rurais, onde a operação é menos lucrativa.

    Que exemplo infeliz. Antes das privatizações, tinha fila de espera de anos pra conseguir uma linha de telefone. Era tão caro que a linha era deixada de herança. Receber uma chamada de celular custava caro - tanto que fazia a ligação quanto quem atendia pagavam.

    Os nossos problemas com telefonia vieram depois, não por conta de privatização, mas por consequência natural do coalescimento das empresas de telefonia em um oligopólio.

    Tem várias privatizações que resultaram em piora imediata e sem melhora. Os bancos estaduais, por exemplo. Também houve coalescimento no setor, mas a regulamentação que veio depois conseguiu limitar as práticas mais abusivas. Hoje o sistema bancário brasileiro é exemplo.

    O que é comum a praticamente todas às privatizações é realmente o entreguismo. Não existem regras para evitar oligopólio imediato. Coluio de preços entre competidores pra comprar as empresas a um custo irrisório. Licitações favorecendo essas práticas desleais com claros indícios de corrupção…

    A gente não tem infraestrutura legal pra conduzir privatizações de maneira justa pro povo.